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Portugal não é Ibérico

Fran Paxeco

Local de edição: Lisboa

Ano: 1932

Indisponível

    Esgotado

    Descrição

    Brochado. Exemplar com a lombada cansada.

    Manuel Fran Paxeco (nascido Manuel Francisco Pacheco), mais conhecido como Fran Paxeco (Setúbal, 9 de Março de 1874 — Lisboa, 17 de Setembro de 1952) foi um jornalista, escritor, diplomata e professor português.

    Natural de Setúbal, escreveu em 1930 uma colectânea de biografias de setubalenses que, de alguma forma, se notabilizaram.

    Fran Paxeco foi cônsul de Portugal no Maranhão, no Pará, em Cardiff e em Liverpool.

    Chegou a São Luís do Maranhão em 2 de Maio de 1900, sendo autor de diversas obras sobre temas de interesse para a região. O seu amor pelo Maranhão levou-o a recusar transferências para postos da carreira diplomática muito mais prestigiosos que o consulado de São Luís do Maranhão. Por morte de Teixeira Bastos (em 1902), crítico português, Teófilo Braga nomeia-o seu testamenteiro literário. Em Setembro de 1902 é convidado para sub-secretário da Associação Comercial do Maranhão.

    Fica mais de 20 anos no Brasil, período durante o qual empenhou muitos esforços para desenvolver as relações literárias entre os dois países. Organizou, por exemplo, um congresso luso-brasileiro em 1903. Autor da letra do hino do Cruzeiro do Sul (Acre). Foi fundador da Academia Maranhense de Letras, da Faculdade de Direito, do Centro Republicano Português, do Instituto de Assistência à Infância, do Casino Maranhense, da Associação Cívica Maranhense, da Câmara Portuguesa do Comércio, entre outros organismos. A 21 de Agosto de 1911 é nomeado cônsul de Portugal no Maranhão por Teófilo Braga (Chefe do Governo Provisório da República Portuguesa). De Novembro de 1913 a Fevereiro de 1914 está no Rio de Janeiro, chamado pelo primeiro embaixador de Portugal no Brasil, Bernardino Machado para o secretariar. Em 1916 publica Angola e os Alemães e segue para Lisboa onde chega a 27 de Maio. Ocupa, entre outros cargos, o de secretário particular do Presidente da República, Bernardino Machado, mas continuando como cônsul de Portugal no Maranhão (tinha sido promovido a cônsul de 2.ª classe, em 4 de Julho de 1914). A 20 de Fevereiro de 1917, exerce as funções de secretário da Comissão Portuguesa de Acção Económica contra o inimigo e da Comissão de Fomento da Exportação Portuguesa. A 18 de Agosto de 1919, em reunião de professores da Faculdade de Direito do Maranhão, propõe a realização do Primeiro Congresso Pedagógico do Maranhão, o que veio a realizar-se no ano seguinte. Em 8, 28 e 31 de Janeiro de 1920, houve sessões preparatórias. A sessão inaugural teve lugar a 22 de Fevereiro. A 4 de Março de 1920 assume a gerência interina do Consulado do Pará, para resolver a «Questão dos Poveiros» o que conseguiu com êxito.

    Em 1922 é eleito para a Directoria do Casino Maranhense. Em Agosto de 1922 recebe, em São Luís do Maranhão, onde era cônsul, Sacadura Cabral, festejando a travessia aérea do Atlântico Sul.Em Junho de 1923 é-lhe concedido o título de cidadão honorário de S. Luís do Maranhão.Transferido para o Consulado do Pará em 9 de Novembro de 1923, lugar que deixa em Junho de 1925, quando volta para Lisboa.Organiza uma convenção literária e artística de Portugal com o Brasil, a começar em Agosto de 1924, até Abril de 1925.A 12 de Fevereiro de 1927 é enviado para Cardiff, desempenhar idênticas funções diplomáticas.

    Escreve Portugal não é Ibérico. Faz parte da “South Wales Branch” da Ibero American Society, contribuindo para que o nome fosse mudado para “Hispanic and Portuguese Society”. Com o cônsul do Brasil consegue abrir e manter no Technical College uma cadeira de língua portuguesa. Em 1933 vem para Lisboa para a Direção-Geral dos Serviços Centrais do Ministério dos Estrangeiros. A 24 de Novembro de 1933 já está em Liverpool a cumprir mais uma missão diplomática onde se mantém até 1935. Nesse mesmo ano regressou a Portugal, de onde nunca mais saiu. Presidente da Secção de Estudos do Ateneu Casapiano. É perseguido pelo Estado Novo, e o Ministério dos Negócios Estrangeiros nunca mais lhe atribuiu nenhuma missão diplomática.

    Referência: Wikipédia.

    Informação adicional

    Autor

    Local de Edição

    Lisboa

    Ano

    1932

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