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Paisagens da China e do Japão

Wenceslau de Moraes

Local de edição: Lisboa

Ano: 1938

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Descrição

Wenceslau José de Sousa de Morais (Lisboa, 30 de Maio de 1854 – Tokushima, 1 de Julho de 1929) escritor e militar da Marinha Portuguesa.

Era filho de Venceslau José de Sousa de Morais, neto materno dum francês, e de sua mulher Maria Amélia de Figueiredo. Oficial da Marinha, completou o curso Escola Naval em 1875, tendo prestado serviço em Moçambique, Macau, Timor Português e no Japão.

Após ter frequentado a Escola Naval, serviu a bordo de diversos navios da Marinha de Guerra Portuguesa. Em 1885 viaja pela primeira vez até Macau, onde se estabelece. Foi imediato da capitania do Porto de Macau e professor do Liceu de Macau desde a sua fundação em 1894. Durante a sua estadia em Macau casou com Vong-Io-Chan (Atchan), mulher chinesa, de quem teve dois filhos, e estabeleceu laços de amizade com Camilo Pessanha.

Entretanto, em 1889, viajara até ao Japão, país que o encanta, e onde regressará várias vezes nos anos que se seguem no exercício das suas funções. Em 1897 visita o Japão, na companhia do Governador de Macau, José Maria de Sousa Horta e Costa, sendo recebido pelo Imperador Meiji. No ano seguinte abandona Atchan e os seus dois filhos, e muda-se definitivamente para o Japão, como cônsul em Kobe.

Aí a sua vida é marcada pela sua actividade literária e jornalística, pelas suas relações amorosas com duas japonesas (Ó-Yoné Fukumoto e Ko-Haru) e pela sua crescente “japonização”.

Durante os trinta anos que se seguiram, Venceslau de Morais tornou-se a grande fonte de informação portuguesa sobre o Oriente, partilhando as suas experiências íntimas do quotidiano japonês com os seus leitores Portugueses, numa actividade paralela à de Lafcádio Hearn, o grande divulgador da cultura nipónica no mundo anglo-saxão, de quem foi contemporâneo.

Amargurado com a morte, por doença, de Ó-Yoné, Venceslau de Morais renunciou ao seu cargo consular em 1913 quando já era graduado em Tenente-coronel/Capitão de fragata, mudou-se para Tokushima, terra natal daquela. Aí viveu com Ko-Haru, sobrinha de Ó-Yoné, que viria também a falecer por doença.

Aí o seu quotidiano tornou-se crescentemente idêntico ao dos japoneses, embora tendo como pano de fundo uma crescente hostilidade destes. Cada vez mais solitário, e com a saúde minada, Venceslau de Morais viria a falecer em Tokushima em 1 de Julho de 1929.

Venceslau de Morais foi autor de vários livros sobre assuntos ligados ao Oriente, em especial o Japão. Também se encontra colaboração literária da sua autoria no semanário Branco e Negro  (1896-1898) e nas revistas Brasil-Portugal (1899-1914), Serões (1901-1911) e Tiro e Sport  (1904-1913).

Foi impressa uma nota de 500 patacas de Macau com a sua imagem.

A TAP Portugal homenageou-o ao atribuir o seu nome a uma das suas aeronaves.

Primo-irmão de Sebastião Teles.

Obras

  • 1895 – Traços do Extremo Oriente
  • 1897 – Dai-Nippon
  • 1904 – Cartas do Japão (com várias séries e volumes publicados após esta data)
  • 1905 – O culto do chá
  • 1906 – Paisagens da China e do Japão 
  • 1907 – Cartas do Japão, A vida japonesa : 3.ª Série (1905-1906)
  • 1916 – O “Bon-Odori” em Tokushima
  • 1917 – Ko-Haru
  • 1920 – Fernão Mendes Pinto no Japão
  • 1923 – Ó-Yoné e Ko-Haru
  • 1924 – Relance da história do Japão
  • 1926 – Os serões no Japão
  • 1928 – Relance da alma japonesa
  • 1933 – Osoroshi

Informação adicional

Autor

Local de Edição

Lisboa

Ano

1938

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