Descrição
225 pp.; ilustrado; 24 cm
Editora: Instituto de Sociologia e Etnologia das Religiões, Universidade Nova de Lisboa
Local de edição: Lisboa
Ano: 1993
30,00 €
«O cristianismo passou por uma transformação significativa ao deixar de ser um movimento popular e libertário na clandestinidade para se tornar uma religião oficial associada ao poder imperial. Os ibéricos aderiram inicialmente ao cristianismo libertário, mas a sua reação à oficialização da religião foi complexa. Enquanto o clero romano procurava consolidar o poder e controlar doutrinas, as populações mantinham anseios espirituais diversos, gerando tensões e contradições.
Entre 313 e 376, o cristianismo tornou-se uma ferramenta do Império, reprimindo movimentos dissidentes como o priscilianismo, surgido na Lusitânia e Galiza, que integrava elementos do esoterismo oriental e se opunha à aliança entre Igreja e poder secular. Prisciliano foi executado em 385, tornando-se símbolo dessa repressão.
Como não há fontes suficientes sobre as origens do cristianismo na Península, o livro propõe uma abordagem etnológica entre os anos 254 e o século V, contextualizando também os cultos pagãos anteriores, como o da Mãe dos Deuses, que influenciaram a religiosidade local. Um exemplo disso é apresentado através do texto clássico A Deusa Síria, de Luciano.»
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225 pp.; ilustrado; 24 cm
Ano | 1993 |
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Editora | Instituto de Sociologia e Etnologia das Religiões, Universidade Nova de Lisboa |
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Local de Edição | Lisboa |
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