Descrição
247 pp.; ilustrado; 24 cm.
Em 1943, o filme Casablanca mostrava como Lisboa era vital para quem fugia à perseguição nazi e aos horrores da guerra. Lugar de passagem e esperança para milhares de refugiados, famosos ou não, a capital portuguesa viveu então um momento muito particular da sua História. Neste livro, fala-se das angústias quotidianas desses refugiados, do racionamento de alimentos e com-bustível, mas também da oferta cultural, da literatura atenta ao mundo, dos dias áureos da rádio, do cinema, das praias favoritas dos lisboetas e dos resultados do fute-bol. «Em Lisboa – escreveu Saint-Exupéry na sua Lettre à un Otage – representava-se a felicidade para que Deus acreditasse nela».
É dessa felicidade e dessa representação, que o Paraíso Triste pretende falar.