Descrição
Guilherme de Faria nasceu em Guimarães, em 1907. Em 1919 mudou-se com a família para Lisboa, onde publicou sete livros de poesia, foi editor de Teixeira de Pascoaes e se relacionou com os mais importantes literatos e artistas do seu tempo. Suicidou-se em 1929. A sua vida, à luz de um epistolário humaníssimo e comovente, e do testemunho dos seus contemporâneos, revela-se um acontecimento tao intenso quanto fugaz. Tradicionalista monárquico, Guilherme de Faria foi partidário do Integralismo Lusitano, mas foi como poeta que se realizou, concebendo um raro universo poético, profunda mente idiossincrático e povoado por espectros de poetas e poéticas. Guilherme de Faria, apesar de esquecido, e um dos mais notáveis poetas neo-românticos lusitanistas; tendo morrido com apenas 21 anos, deixou uma obra que se situa na melhor tradição lírica da poesia portuguesa. Esta investigação propõe-se recuperar a memoria da sua vida e obra, e restitui-la à história da literatura portuguesa.