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A arte de navegar de Manuel Pimentel

Editora: Junta de Estudos do Ultramar

Ano: 1969

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    Esgotado

    Descrição

    «MANUEL PIMENTEL, Cosmographo-mór do reino, Graduado em ambos os Direitos pela Universidade de Coimbra, Socio da Academia dos Singulares, etc. – N. em Lisboa a 10 de Maio de 1650, sendo filho e successor no referido cargo de Luis Serrão Pimentel, de quem já fiz a devida menção no tomo V. M. a 19 de Abril de 1719. A sua biographia vem no tomo III da Bibl. Lus. – E.

    Arte pratica de navegar, e roteiro das viagens e costas maritimas do Brasil, Guiné, Angola, India e ilhas orientaes e occidentaes; agora novamente emendada, e accrescentado o roteiro da costa de Hespanha e mar Mediterraneo. Lisboa, por Bernardo da Costa de Carvalho 1699. Fol. Esta é, com alguns additamentos e correcções, a reimpressão das duas obras do pae do auctor, mencionadas no Diccionario, tomo V, n.os L, 740 e 742. Não sei comtudo explicar a razão da preferencia (que nenhuma ha, a meu ver) dada no pseudo-Catalogo da Academia a esta edição de 1699 sobre a outra, que se lhe segue, ainda de novo emendada e accrescentada pelo proprio Manuel Pimentel, cujo titulo é: Arte de navegar, em que se ensinam as regras praticas, e o modo de cartear pela carta plana e reduzida: o modo de graduar a balestilha por via dos numeros, e muitos problemas uteis á navegação: e roteiro das viagens e cartas maritimas da Guiné, Brasil e Indias occidentaes e orientaes: agora novamente emendadas, e accrescentadas muitas derrotas novas. Lisboa, na Offic. Deslandesiana 1712. Fol. – Esta edição é acompanhada de estampas, bem como outra, que em Lisboa se fez na Offic. de Francisco da Silva, 1746. Fol. – Outra em 1762, e outra em 1819, salvo erro. Esta Arte grangeou muita auctoridade, e foi por longos annos havida por texto em

    Portugal, merecendo não menos os applausos dos hydrographos estrangeiros. Ainda em 1830 parece que se tractava de fazer d’ella uma nova edição. A este proposito pode ler-se a Memoria de José Maria Dantas Pereira, Sobre a precisão de reformar o Roteiro de Pimentel, inserta no tomo X, parte 2.ª da Hist. e Mem. da Acad. Real das Sciencias, Fol. a pag. 221. D’ahi parece dever concluir-se que, sem as reformas indicadas, a Arte e Roteiro são já de pouca utilidade, por incompletos, antiquados e arriscadores, como diz Freire de Carvalho no seu Ensaio sobre Hist. Litter. de Portugal, a pag. 161. Manuel Pimentel cultivou tambem a poesia á moda do seu tempo. Nas Academias dos Singulares de Lisboa andam algumas composições poeticas por elle alli recitadas.» 

    in: Inocêncio Francisco da Silva, Dicionário bibliográfico português. Estudos aplicáveis a Portugal e ao Brasil. Lisboa: Imprensa Nacional, 1858-1923

    Informação adicional

    Editora

    Junta de Estudos do Ultramar

    Ano

    1969

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