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Novidades Filosofia/ Ensaio

Simões, João Gaspar. Fernando Pessoa: Ensaio interpretativo da sua Vida e da sua Obra. Texto, Alfragide, 2011

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Colecção A minha vida deu um livro

Prefácio de Clara Ferreira Alves

111 pp. ; 18 cm

 

João Gaspar Simões, Figueira da Foz, 1903 - Lisboa, 1987

Ficcionista, dramaturgo, crítico, ensaísta, biógrafo, director literário de revistas e de editoras, João Gaspar Simões foi uma das personalidades literárias mais influentes dos segundo e terceiro quartéis do século XX, mas também uma das mais controversas.

Tendo frequentado interrompidamente o curso de Direito da Universidade de Coimbra, que viria a concluir só em 1932, após ter-se matriculado em 1921, João Gaspar Simões foi, com José Régio e Branquinho da Fonseca, o fundador da influente revista coimbrã, Presença (1927-1940), que revelou e valorizou os escritores do chamado Primeiro Modernismo (Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, etc.), além de promover toda uma plêiade de valores novos, numa campanha que opunha uma «literatura viva» a uma alegadamente desinteressante «literatura livresca».

Embora sem os dotes excepcionais de um José Régio (quer de teorização, quer de capacidade de análise), João Gaspar Simões era porém provido de uma impressionante capacidade de trabalho e de um quase sempre certeiro juízo crítico que tornou a um tempo temidos, respeitados e, às vezes, detestados os folhetins literários com os quais se revelou um dos críticos mais sistemáticos de toda a nossa história literária (no Diário de Lisboa, no Mundo Literário, no Diário de Notícias, na revista Átomo, João Gaspar Simões mostrou-se um dos nossos críticos mais assiduamente visíveis, acompanhando, de perto, quase tudo quanto de importante se publicou entre nós, durante cerca de meio século).

Se como dramaturgo, a sua obra é de valor duvidoso, como ficcionista, Elói ou o Romance numa Cabeça (1932), Pântano (1940), Amigos Sinceros (1941) ou A Unha Quebrada (1941) são obras que não merecem ser esquecidas.

Como biógrafo, com todas as reservas que se lhe possam pôr, deixou duas obras de referência fundamentais: Eça de Queirós, o Homem e o Artista (1945) e Vida e Obra de Fernando Pessoa (1950).

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997


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