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Novidades Artes/ História da Arte

Seixas, Cruzeiro, Lisboa: Soctip Centro de Arte Galeria, 1989

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Obra publicada por ocasião da exposição patente na Soctip Centro de Arte Galeria, Lisboa, em Março de 1989.

[10 pp.] 223 pp.; ilustrado; 27 cm.

 

Cruzeiro Seixas, Amadora, 1920 - Lisboa, 2020

Artista plástico. Poeta. Estudou na escola António Arroio onde conheceu Cesariny, Pomar, António Domingues. Frequentou tertúlias e cafés de Lisboa onde se encontravam artistas e intelectuais como Almada Negreiros, Carlos Botelho, Olavo d' Eça Leal, José Gomes Ferreira, segundo as suas próprias palavras: «Nos cafés havia uma democracia lindíssima, estavam lá as pessoas mais importantes daquela época (...) sempre abertos, sempre prontos a conversar.» (Público, 4.4.199). Descobre, ainda jovem, De Chirico.
Figura emblemática do movimento surrealista português, apesar de «(...) Éramos até talvez mais dadaístas do que outra. Ao mesmo tempo, éramos neo-realistas. Se não se era salazarista – e não éramos – tinha que se ser neo-realista, era a única coisa que existia.» (idem). Visitou quase todas as colónias portuguesas, tendo-se fixado em Angola até o início da década de sessenta.
Regressa a Portugal e colabora com a Galeria de S. Mamede na organização de exposições de Areal, Calvet, Cesariny e Paula Rego, assim como Michaux e Poliakoff. Compôs diversos cadavres exquis com Paula Rego, Cesariny, e Mário Botas.
A sua vasta obra inclui pintura, escultura, objectos, retratos-objectos e, sobretudo, desenho. Está representado em inúmeras galerias portuguesas e estrangeiras. Ilustrou livros de diversos autores, nomeadamente Mário Henrique Leiria, Isabel Meireles, António Ramos Rosa. Organizou catálogos para exposições individuais e colectivas.
Publicou, em 1986, um livro Eu Falo em Chamas: Poemas, prefaciado por André Coyné. A sua poesia inédita foi reunida e organizada por Isabel Meyrelles na Obra Poética.

Centro de Documentação de Autores Portugueses 01/2002


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