Rui Knopfli, A ilha de Próspero, Lourenço Marques, 1972
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Rui Manuel Correia Knopfli (Inhambane, Moçambique, 10 de agosto de 1932 - Lisboa, 25 de dezembro de 1997) foi um poeta, jornalista e crítico literário e de cinema português.
Fez os seus estudos em Lourenço Marques e em Joanesburgo (África do Sul), tendo sido, entre 1954 e 1974, delegado de propaganda médica.
Publicou uma obra que cruza as tradições literárias portuguesa e anglo-americana. Integrou o grupo de intelectuais moçambicanos que se opôs ao regime colonial. Foi director do vespertino A Tribuna (1974-1975).
Com o poeta João Pedro Grabato Dias (o pintor António Quadros), fundou em 1972 os cadernos de poesia Caliban.
Deixou Moçambique em Março de 1975. A nacionalidade portuguesa não impediu que a sua alma fosse assumidamente africana, mas a sua desilusão pelos acontecimentos políticos está expressa na sua poesia publicada após a saída da sua terra.
Tem colaboração dispersa por vários jornais e revistas.
Desempenhou funções de Conselheiro de Imprensa na Embaixada de Portugal em Londres (1975-1997). Morreu no dia de Natal de 1997 e está enterrado em Vila Viçosa.