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Livros invulgares Política/ Diplomacia

Quental, Antero de. Portugal perante a revolução de Hespanha: considerações sobre o futuro da política portugueza no ponto de vista da democracia ibérica. Lisboa: Typographia Portugueza, 1868

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1ª edição.

Exemplar encadernado, com anotações a lápis de Lopes de Oliveira.

39 pp. ; 23 cm.

“Em Portugal perante a Revolução de Espanha — Considerações sobre o Futuro da política portuguesa no ponto de vista da Democracia Ibérica (1868) apreende-se um itinerário que principia em Herculano e termina em Proudhon. Com efeito, uma das componentes essenciais do liberalismo herculaniano é a sistemática desconfiança ante o Estado centralizado e centralista, donde a sua insistente defesa da descentralização pelo desenvolvimento e autonomia dos municípios e da vida municipal, doutrina esta que logo na década de 1850 assumiria uma coloração republicana e socialista, que lhe foi dada por J. F. Henriques Nogueira, aliás, discípulo confesso do grande historiador. Ora, por seu turno, o desideratum descentralizador, herança da geração de 1850, é retomado por Antero e desenvolvido na perspectiva federalista que o seu mestre Proudhon lhe abrira. Republicano-federalista, como poderia, pois, Antero evitar a conclusão iberista, que é a ideia-força de todo esse escrito? Assumindo-se como cientista e buscando a objectividade própria da «sciencia», infere que «não há outra saída aberta senão esta: a democracia ibérica; nem outra política, Portugal, senão esta: a política do iberismo».


in: Joel Serrão, Do pensamento político-social de Antero de Quental (1868-1873);

 


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