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Maria Velho da Costa, Maina Mendes, Moraes, Lisboa, 1969

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1ª edição. 

Exemplar com algumas marcas de uso.

Autora de romances com histórias poderosas, Maria Velho da Costa é nome de referência da literatura portuguesa. Prémio Camões 2002, tornou-se conhecida aquando da polémica das "Novas Cartas Portuguesas", o livro escrito a três mãos que a censura proibiu.

A literatura não foi ofício que pensasse para si, nem este nem outro, confessa Maria Velho da Costa que “nunca quis ser coisa nenhuma”. Mas a linguagem, a palavra dita ou descrita, exerceu o seu poder sobre a autora de “Maina Mendes” (1969), o segundo livro que a consagra e com o qual se identifica mais. A aprendizagem e o treino que fez até ser escritora começaram nas redações que compunha aos 6 anos e que eram lidas às outras meninas do colégio de freiras onde estudava. Seguiram-se cartas e outros textos. Porém, um dia, sentiu necessidade de escrever, para pensar, “para se entender e entender as coisas”. Oriunda da pequena burguesia, achou-se diferente, com uma consciência política desafiadora do regime.

Nascida em Lisboa, em 1938, é longo o currículo da escritora licenciada em Filologia Germânica: foi professora de português e de inglês, secretária de Estado da Cultura no governo de Maria de Lourdes Pintassilgo, leitora de português no King´s College em Londres, adida cultural em Cabo Verde e mais funções foi desempenhando ao longo da sua vida, como ter sido a primeira e única mulher que presidiu à direção da Associação Portuguesa de Escritores que, mais tarde, em 2013, a distinguiu com o Prémio Vida Literária. No dia em que recebeu o prémio, a escritora anunciou que pretendia afastar-se da escrita, trabalho que sempre revelou  ser penoso e solitário.

 

fonte: RTP


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