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Novidades Salazar e Estado Novo

Manuel Maria Múrias, Salazar, edição do centenário, edições Referendo, Lisboa, 1989

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Manuel Maria Múrias (01 de Agosto de 1928 em Lisboa - 10 de Outubro de 2000 em Estoril), filho de Manuel Múrias, foi um jornalista e escritor português tendo mantido presença activa na actividade política.

Iniciou a sua actividade profissional no O Mosquito (jornal juvenil dos anos quarenta) e na Filmagem, jornal cinematográfico dessa mesma época. Colaborou com alguma assiduidade na Página dos Novos do semanário Animatógrafo dirigido por António Lopes Ribeiro.

No final da década de 40 passou a ser crítico de cinema substituto do Diário da Manhã. Foi assistente de António Lopes Ribeiro, Leitão de Barros e Fernando Garcia. Trabalhou com Perdigão Queiroga e escreveu os diálogos da segunda versão de "As Pupilas do Senhor Reitor", dirigida por este último director de cinema. Dirigiu e montou vários documentários para a Junta de Acção Social do Ministério das Corporações e Previdência Social, principalmente sobre prevenção de acidentes de trabalho, mantendo sempre a sua posição de crítico de cinema no Diário da Manhã.

Em 1961 publicou "História Breve do Cinema"; logo a seguir, em 1963, passou a dirigir o Telejornal e foi nomeado Director de Informação da RTP, cargo que exerceu até 1968, até à nomeação de Marcello Caetano como Presidente do Conselho de Ministros.

Depois do 25 de Abril foi redactor principal do semanário Bandarra, que fundou com António da Cruz Rodrigues e foi dirigido por Miguel Freitas da Costa - jornal do qual só saíram dois números, por o 2º ter sido apreendido pelo COPCON, o que levou Múrias a ser preso em Caxias, onde passou 14 meses, 23 dias e 6 horas nos calabouços da recém-chegada democracia.

Saído da prisão em Dezembro de 1975, fundou o semanário A Rua. Anos depois, no início da década de 80, torna-se o primeiro e único jornalista português a ser condenado a pena de prisão efectiva pelo crime de abuso de liberdade de imprensa, que se viu forçado a cumprir no Estabelecimento Prisional do Linhó.

Nas eleições legislativas de 1980 encabeça a lista do Partido da Democracia Cristã (PDC) no círculo eleitoral de Lisboa, não tendo sido eleito deputado por muito poucos votos.

Entre 1996 e 1998 publica duas obras: "Chiado - Do Século XII ao 25 de Abril" e "De Salazar a Costa Gomes", ambas editadas pela Nova Arrancada, num período da sua vida em que se mantém a escrever regularmente crónicas de análise política no jornal Agora e na revista Manchete.


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