Manuel de Lima, O Clube dos Antropófagos, Barcelos, 1965
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Ficcionista, autor dramático e crítico musical e literário português, nascido em 1918, em Lisboa, e falecido em 1976, na mesma cidade, Manuel de Lima integra-se na corrente surrealista.
Colaborou em diferentes periódicos, com artigos literários e de crítica musical, como Jornal de Letras e Artes, O Século, O Século Ilustrado, Diário de Lisboa e Arte Musical.
A sua ficção, próxima da estética surrealista, sob uma aparência de escrita linear e referencial, recorre amplamente a efeitos de nonsense, multiplica situações insólitas, provoca um estranhamento kafkiano, gerando um humor que coloca em causa os paradigmas de racionalidade, verosimilhança e coerência sobre os quais repousava a escrita romanesca tradicional.
Juntamente com Natália Correia escreveu Sucubrina ou a Teoria do Chapéu, peça teatral surrealista. Salientam-se, ainda, na sua obra Um Homem de Barbas, Malaquias ou a História de Um Homem Barbaramente Agredido (1972), A Pata do Pássaro Desenhou uma Nova Paisagem (1972), O Clube dos Antropófagos e (1973), Um Homem de Barbas e outros contos (1973).