Francisco Rodrigues Lobo, Éclogas, conforme a edição "princeps" (1605), Introdução e notas de José Pereira Tavares, Imprensa da Universidade, Coimbra, 1928
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Lombada danificada.
Francisco Rodrigues Lobo
Discípulo de Camões, Francisco Rodrigues Lobo nasceu em Leiria, e acredita-se que era filho de André Luís de Lobo e D. Joana Brito de Gavião. Aquando da sua morte, D. Tomás de Noronha dedicou-lhe um poema onde refere a sua origem de cristão-novo.
Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, desconhecendo-se se exerceu cargos relacionados com os seus estudos. Passou grande parte da sua vida na sua terra natal.
Parece ter mantido uma atividade assídua de escrita, cultivando diversos géneros e procurando temas de interesse e suscetíveis de serem financeiramente rentáveis.
Inicialmente, escreveu em castelhano, sendo posteriormente influenciado por Sá de Miranda, Gil Vicente e, principalmente, Camões.
Do ponto de vista formal e temático, e embora encontremos algumas influências de Gôngora em algumas das suas obras, os seus textos transbordam de lirismo quinhentista.
A sua obra em prosa foge da influência gongorista e, adotando um estilo "sensato, corrente, quase puro, adapta-se ao tom dialético-narrativo do debate" (Jacinto Prado Coelho, Dicionário da Literatura), tal como Cortes na Aldeia e Noites de Inverno.
Morreu afogado no Tejo, numa viagem de barco que fazia entre Santarém e Lisboa, provavelmente em 1622.