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Florbela Espanca, Perdidamente, edições Quasi, Vila Nova de Famalicão, 2008

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Título: Perdidamente - correspondência amorosa 1920-1925

Fixação de texto, organização, apresentação e notas de Maria Lúcia dal Farra e com prefácio de Inês Pedrosa

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A imensidade do amor cabe num verso de Florbela Espanca. Sentimento absoluto e vital que a impulsiona e lhe condena a existência em desilusões constantes.

Na obra composta sobretudo por sonetos, confessa-se esta vida. Que foi e ainda é objeto de culto.Florbela Espanca (1894-1930) viveu uma vida infeliz, de amores atribulados e desgostos violentos, como o suicídio do único irmão.

No amor e na Dor – com maiúscula, como por vezes escreve – encontra a inspiração “pura e perfeita” que a fazem única e especial na literatura portuguesa do início do século XX.Na intimidade do verso, idealiza sentimentos, confessa mágoas e assume a sua sexualidade num erotismo sem precedentes.

No entender do escritor Mário Cláudio, “esta mulher que vivia as emoções de forma superlativa” vai abrir caminho a outras vozes femininas.


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