Florbela Espanca, Diário do último ano, Bertrand, Amadora, 1981
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Edição fac-similada com prefácio de Natália Correia
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A imensidade do amor cabe num verso de Florbela Espanca. Sentimento absoluto e vital que a impulsiona e lhe condena a existência em desilusões constantes. Na obra composta sobretudo por sonetos, confessa-se esta vida. Que foi e ainda é objeto de culto.Florbela Espanca (1894-1930) viveu uma vida infeliz, de amores atribulados e desgostos violentos, como o suicídio do único irmão.
No amor e na Dor – com maiúscula, como por vezes escreve – encontra a inspiração “pura e perfeita” que a fazem única e especial na literatura portuguesa do início do século XX.Na intimidade do verso, idealiza sentimentos, confessa mágoas e assume a sua sexualidade num erotismo sem precedentes. No entender do escritor Mário Cláudio, “esta mulher que vivia as emoções de forma superlativa” vai abrir caminho a outras vozes femininas.
fonte: RTP