Coordenação de Fernando Cabral Martins

959 pp. ; il. ; 26 cm

Uma obra essencial para o estudo do movimento modernista e dos seus protagonistas.

Fernando Cabral Martins, Mangualde, 1950

Ficcionista, ensaísta e crítico.

Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é autor de uma tese de mestrado (1986) sobre Alfred Jarry, e de outra, de doutoramento (1992), sobre Mário de Sá-Carneiro.

Organizou antologias críticas de Álvaro de Campos (1986) e da poesia simbolista portuguesa (1990), ocupando-se ainda da edição crítica da obra completa de Mário de Sá-Carneiro, de que estão publicados os volumes relativos à poesia e aos contos (1996-98). Também organizou o volume da poesia completa de Luiza Neto Jorge.

Como ensaísta, a sua «leitura» de Cesário é considerada reformuladora de lugares-comuns que o tempo ajudou a cristalizar.

Enquanto ficcionista, pode-se dizer que dá voz a uma narrativa da vida urbana, próxima da tradição dos guionistas anglo-americanos. Alguns tiques formais não beliscam o retrato desse particular universo geracional (os sixties), contido numa escrita seca avessa a qualquer derrame.

Fez crítica de cinema no semanário Expresso, e crítica literária em diversas publicações, nomeadamente na revista Colóquio-Letras. Em 1997 traduziu Canções e Poemas de Boris Vian.

Centro de Documentação de Autores Portugueses
04/2000