Cruzeiro Seixas, Local onde o mar naufragou, edições Prates, Lisboa, 2001
Indisponível
Avise-me quando estiver disponível
Acresce o valor do transporte pelos CTT (de acordo com as tabelas em vigor para o correio registado ou não registado). Enviar email para informação de envio por correio.
Acresce o valor do transporte pelos CTT (de acordo com as tabelas em vigor para o correio registado ou não registado). Enviar email para informação de envio por correio.
Livro em serigrafia com pinturas de Cruzeiro Seixas que inclui um conjunto de textos poéticos e filosóficos do artista e de outros autores por ele selecionados.
Tiragem especial de 400 exemplares numerados.
Integra uma serigrafia numerada e assinada pelo autor, n.º 27/200;
Cruzeiro Seixas , Amadora, 1920 - Lisboa, 2020
Artista plástico. Poeta. Estudou na escola António Arroio onde conheceu Cesariny, Pomar, António Domingues. Frequentou tertúlias e cafés de Lisboa onde se encontravam artistas e intelectuais como Almada Negreiros, Carlos Botelho, Olavo d' Eça Leal, José Gomes Ferreira, segundo as suas próprias palavras: «Nos cafés havia uma democracia lindíssima, estavam lá as pessoas mais importantes daquela época (...) sempre abertos, sempre prontos a conversar.» (Público, 4.4.199). Descobre, ainda jovem, De Chirico.
Figura emblemática do movimento surrealista português, apesar de «(...) Éramos até talvez mais dadaístas do que outra. Ao mesmo tempo, éramos neo-realistas. Se não se era salazarista – e não éramos – tinha que se ser neo-realista, era a única coisa que existia.» (idem). Visitou quase todas as colónias portuguesas, tendo-se fixado em Angola até o início da década de sessenta.
Regressa a Portugal e colabora com a Galeria de S. Mamede na organização de exposições de Areal, Calvet, Cesariny e Paula Rego, assim como Michaux e Poliakoff. Compôs diversos cadavres exquis com Paula Rego, Cesariny, Raul Perez e Mário Botas.
A sua vasta obra inclui pintura, escultura, objectos, retratos-objectos e, sobretudo, desenho. Está representado em inúmeras galerias portuguesas e estrangeiras. Ilustrou livros de diversos autores, nomeadamente Mário Henrique Leiria, Isabel Meireles, António Ramos Rosa. Organizou catálogos para exposições individuais e colectivas.
Publicou, em 1986, um livro Eu Falo em Chamas: Poemas, prefaciado por André Coyné. A sua poesia inédita foi reunida e organizada por Isabel Meyrelles na Obra Poética.
Figura emblemática do movimento surrealista português, apesar de «(...) Éramos até talvez mais dadaístas do que outra. Ao mesmo tempo, éramos neo-realistas. Se não se era salazarista – e não éramos – tinha que se ser neo-realista, era a única coisa que existia.» (idem). Visitou quase todas as colónias portuguesas, tendo-se fixado em Angola até o início da década de sessenta.
Regressa a Portugal e colabora com a Galeria de S. Mamede na organização de exposições de Areal, Calvet, Cesariny e Paula Rego, assim como Michaux e Poliakoff. Compôs diversos cadavres exquis com Paula Rego, Cesariny, Raul Perez e Mário Botas.
A sua vasta obra inclui pintura, escultura, objectos, retratos-objectos e, sobretudo, desenho. Está representado em inúmeras galerias portuguesas e estrangeiras. Ilustrou livros de diversos autores, nomeadamente Mário Henrique Leiria, Isabel Meireles, António Ramos Rosa. Organizou catálogos para exposições individuais e colectivas.
Publicou, em 1986, um livro Eu Falo em Chamas: Poemas, prefaciado por André Coyné. A sua poesia inédita foi reunida e organizada por Isabel Meyrelles na Obra Poética.
Centro de Documentação de Autores Portugueses
01/2002