Costa, B. C. Cincinnato da, Le Portugal au point de vue agricole, Lisbonne, Imprimerie Nationale, 1900
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Descrição completa:
LE PORTUGAL AU POINT DE VUE AGRICOLE / OUVRAGE PUBLIÉ SOUS LA DIRECTION DE B. C. CINCINNATO DA COSTA ET D. LUIZ DE CASTRO
Costa, Bernardino Cincinato da, 1866-1930, ed. lit.; Castro, Luís de Almeida Melo e, 1868-1928, ed. lit. Lisbonne : Imprimerie Nationale, 1900
xxx viii, 965, [2] pp., [69] ff. il., [20] ff. desdobr.: il., mapas, diagr.; 30 cm
Obra de excepcional importância para a história da agricultura em Portugal, ilustrada com mapas a negro e a cores, em folhas desdobráveis e com numerosas fotografias intercaladas nas páginas de texto e impressas em folhas à parte.
Dividida em três partes:
I - La Terre Portugaise: Aperçu de la géologie du Portugal, Le sol arable et le climat, Flore agricole du Portugal, Les animaux agricoles;
II - La Production Agricole: Les vignobles et les vins, L'olivier et les huiles d'olives, les céréales, Fruits et légumes, Les bois et le liége, Les plantes textiles, Les laines, Les industries du lait, La sériculture, L'apiculture, Les salines et le sel, L'agriculture aux Açores et à Madére;
III - La Vie Rurale; La Population et la propriété, Le crédit agricole et le mouvement associatif rural, L’enseignement et les encouragements de l’État;
Brochada, em muito bom estado. Lombada com uma quebra parcial não prejudicando a estrutura do livro.
Bernardino Camilo Cincinnato da Costa (Margão, Salsete (Goa), 5 de agosto de 1866 — Lisboa, 22 de janeiro de 1930) foi um agrónomo e professor português.
Concluiu os cursos de engenheiro agrónomo e de médico veterinário no Instituto de Agronomia e Veterinária (instituição antecessora do atual Instituto Superior de Agronomia); lá, foi lente catedrático desde 1887, e chegou à regência da cadeira de Tecnologia Agrícola.[2]
Foi diretor da Companhia das Lezírias, Sócio da Academia das Ciências de Lisboa (1891) e diretor da Real Associação Central de Agricultura Portuguesa. Foi ainda eleito deputado às Cortes em 1895, mas renunciou ao cargo meses mais tarde.[3]
Participou no Congresso Pedagógico Luso-Hispano-Americano de Madrid em 1892, foi comissário à Exposição Universal de Paris em 1900 e nos Congressos de Agricultura e Viticultura. Foi delegado do Governo Português no Instituto Internacional de Agricultura de Roma, sendo agraciado com uma comenda pela Coroa de Itália.
Publicou diversas obras, nomeadamente: Breve Notícia sobre o Ensino da Agricultura em Portugal (1892), O Portugal Vinícola: Estudos sobre a Ampelografia e o Valor Enológico das Principais Castas de Videiras de Portugal (1900), Le Portugal au point de vue agricole (co-direcção com D. Luís de Castro, 1900), As Lezírias do Tejo e Sado e o Problema Agrário Nacional (1912), e A Organização do Ministério da Agricultura e o Problema Agrário Nacional (1918).
Casou em Nogueira, na Lousada, com D. Emília Cabral de Noronha e Meneses, da Casa da Bouça.[4] Bernardino Cincinato da Costa era filho de Bernardo Francisco Henriques da Costa e, portanto, irmão do obstetra Dr. Alfredo da Costa. Era também pai de Luís Cincinato Cabral da Costa.
Luís Filipe de Castro (Lisboa, 7 de julho de 1868 — Lisboa, 23 de agosto de 1928), o 2.º Conde de Nova Goa, foi um agrónomo e professor de Agronomia, ligado ao Partido Regenerador que, entre outras funções, foi Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria nos governos de Artur Campos Henriques, de 26 de Dezembro de 1908 a 11 de Abril de 1909, e de Sebastião Teles, entre 11 de Abril e 14 de Maio de 1909. Foi um dos propagandista do crédito agrícola durante a Primeira República Portuguesa, tendo colaborado com Brito Camacho, ao tempo Ministro do Fomento, em matérias agrícolas.