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Novidades História/ Crónicas

Charles Ralph Boxer e Frazão de Vasconcelos, André Furtado de Mendonça, AGU, Lisboa, 1955

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Charles Ralph Boxer (1904-2000) Historiador inglês, nascido em 1904, na Ilha de Wight, a sul de Inglaterra, é um dos mais importantes historiadores estrangeiros que se debruçaram sobre os Descobrimentos portugueses.
Foi militar durante 24 anos e só aos 43 anos de idade iniciou a sua carreira de investigador, deixando o exército com o posto de major, depois de ter sido oficial-intérprete no Japão e membro dos serviços secretos britânicos em Hong Kong.
Foi pioneiro em estudos sobre a ação dos Jesuítas e outras Ordens religiosas em várias partes do mundo, como a Ásia, a África e a América Latina. A sua obra mais conhecida no nosso país é The Portuguese Seaborn Empire 1415-1825, publicada em 1969. Neste ano foi-lhe concedida a Ordem de S. Gregório, "o Grande", pelos seus estudos em missiologia.
Boxer foi titular da cátedra Camões no King's College de Londres (1947-1967) e é Doutor Honoris Causa por prestigiadas universidades. Vocacionado para as línguas, dominava o japonês, o holandês, o português, o francês, o espanhol, o alemão e o italiano. The Christian Century in Japan (1951) tornou-o internacionalmente conhecido. Em 1953 tornou-se o primeiro professor de História do Extremo Oriente na Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres. Em 1963 foi considerado uma das figuras-chave do processo de canonização do dominicano frei Domingo de Erquicida e seus companheiros ao publicar The Dominican Mission in Japan 1620-1622 (1963). O seu nome e o seu trabalho encontram-se citados no documento oficial da Santa Sé A Positio super Introductione Causae (Vaticano, 1979) como sendo "de extraordinário valor, devido à sua documentação extremamente rica em fontes primárias japonesas, holandesas, espanholas, portuguesas e inglesas". Faleceu a 27 de abril de 2000.

José Augusto do Amaral Frazão de Vasconcelos (1889-1970), escritor e investigador da história da Marinha, dos Descobrimentos e de Genealogia e Heráldica, foi funcionário da Administração dos Serviços Fabris (1912) e da biblioteca da Marinha (1930-34, 1941), secretário do ministro da Marinha (1920), secretário da comissão para a Exposição de Ciências Náuticas e História das Navegações Portuguesas (1934) e vogal de diversas comissões, como a Comissão Organizadora do Museu Naval (1930) ou a 1ª Exposição de Ex-Libris Nacionais e Estrangeiros (1927). Colaborador de jornais e revistas, foi redator efetivo de «A Nação» (1911-15) e de «A Ordem», chefe dos serviços de redação do «Diário de Notícias» onde também, nos anos 40, chefiou a biblioteca e o arquivo. Correspondente da Academia Portuguesa da História, sócio fundador do Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia, sócio da Associação dos Arqueólogos Portugueses, onde desempenhou cargos diretivos, foi correspondente de várias instituições culturais. Recebeu a Ordem de Santiago da Espada.


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