António Barahona da Fonseca, Insónias e estátuas, Lisboa, 1961
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Primeiro livro do poeta; 1ª edição.
António Barahona da Fonseca Escritor português, de nome completo António Manuel Baptista Barahona da Fonseca, nasceu a 7 de janeiro de 1939, em Lisboa. Partindo da escrita surrealista - António Barahona da Fonseca integrou o grupo do Café Gelo, onde se reuniu a segunda geração surrealista -, passou pela poesia experimental, com a colaboração no primeiro e segundo cadernos de Poesia Experimental, para chegar a uma poesia impetuosa que, revelando uma forte componente mística e esotérica, acentuada após a sua conversão à religião islâmica, em 1975, levanta o véu às palavras, fala "em carne viva", assumindo a sua condição de "poeta agónico,/ leitor d' Unamuno e bebedor de Húmus,/ com laivos e lábios d'oriental do deserto,/ elegendo a decadência como um valor voltaico// e preocupado em redigir prefácios/ à dor guardada num vazio informe" (cf. Manhã do Meu Inverno (Exorcismos e Prefácios), s/l, 1996). Após se ter convertido ao islamismo adotou o nome Muhammad Abdur Rashid Barahona, com que passou a assinar alguns dos seus trabalhos. Também usou o nome Pastor Lócio em algumas das suas éclogas. Entre as suas obras encontram-se Insónias e Estátuas (1961), Poemas e Pedras (1962), Capelas Imperfeitas (1965), Eunice (1970), Aos Pés do Mestre (1974 e 1975), Poema Único (1977), Viajante Oxalá (1986) e Guerra Santa no Islame (1994).
António Barahona da Fonseca in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020.
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