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Almada Negreiros, A engomadeira, Rolim, Lisboa, 1986

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José de Almada Negreiros nasceu em São Tomé e Príncipe em 1893, morrendo em Lisboa em 1970. Dele saíram quase todas as formas por que se pode expressar a arte, ou terá sido, como já lhe chamaram, artista multimédia antes do seu tempo.

Ao lado de nomes como o de Mário de Sá-Carneiro e de Fernando Pessoa, Almada marca indelevelmente a evolução da cultura contemporânea portuguesa ao nível plástico e literário. Centremo-nos apenas na produção literária, assumindo que para Almada tudo o que redunde em espectáculo, interesse.

Em 1914 publica o primeiro poema, mas é em 1915, com a publicação do texto “Frizos” no número 1 da revista literária “Orpheu”, que a base da postura iconoclasta é lançada, vindo a cristalizar-se num dos principais representantes da vertente vanguardista do movimento modernista. Escreve, em 1915, “A Cena do Ódio”. Mais tarde, o “Manifesto Anti-Dantas”- exemplar na investida contra uma intelectualidade passadista, convencional e burguesa – e “Litoral”, ambos de 1916, “A Engomadeira” e “K4 O Quadrado Azul”, publicados em 1917. Este é também o ano da 1.ª Conferência Futurista e de “Portugal Futurista”, que organiza com Santa-Rita Pintor, e altura da assunção plena do rótulo de futurista, numa provocação ao passadismo e como representação da modernidade. Em “Portugal Futurista”, revista de número único e associada à Conferência, publica os textos “Mima Fataxa” e “Saltimbancos”.

 

fonte: RTP


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