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Viterbo, Joaquim de Santa Rosa. Elucidário das palavras termos e frases… Na oficina de Simão Tadeo Ferreira. Tipografia Regia Silviana, Lisboa, 1798-1799

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Viterbo, Joaquim de Santa Rosa. Elucidário das palavras termos e frases que em Portugal antigamente se usarão e que hoje regularmente se ignoram: obra indispensável para entender sem erro os documentos mais raros e preciosos que entre nós se conservam: publicado em beneficio da literatura portuguesa e dedicado ao príncipe N. Senhor por Fr. Joaquim de Santa Rosa de Viterbo, Na oficina de Simão Tadeo Ferreira. Com licença da mesa do desembargo do paço, MDCCXCIX. Na Tipografia Regia Silviana, Lisboa, 1798-1799

Tomo. 1 : A-F - [4], XXII-23-484, [2] p., 5 grav.

Tomo. 2 : G-Z. - 416, 62, [2] p.

Primeira edição. 2 tomos num volume. Encadernação da época, inteira de pele.

 

Frei Joaquim de Santa Rosa de Viterbo, Gradiz/Aguiar da Beira, 1744 - Convento de Fraga/Viseu, 1822

 

Frade franciscano, pregador, historiógrafo e filólogo.

Foi cronista da ordem franciscana, onde professou em 1760, e notário apostólico. Notável erudito, dotado de prodigiosa memória, começou por estudar latim, prosseguindo os seus estudos entre as leituras que o recolhimento monástico lhe proporcionava e a pesquisa de arquivos públicos, inscrições e monumentos, a que se dedicou em périplos pelo país, tendo ainda desenvolvido importantes trabalhos na Torre do Tombo.
A obra por que é mais conhecido – o Elucidário [...] –, sendo ainda hoje objecto de quase incontestável apreço por parte de historiadores e lexicógrafos e tendo merecido mesmo uma edição recente, não surgiu, porém, sem severas críticas de João Pedro Ribeiro e de Frei Fortunato de S. Boaventura. O próprio Santa Rosa de Viterbo daria dela uma outra versão, condensada, que veio a publicar-se postumamente (Coimbra, 1825), sob o título Dicionário Portátil das Palavras, Termos e Frases, que em Portugal antigamente Se Usaram, e que hoje regularmente Se Ignoram: Resumido, Correcto e Adicionado pelo Mesmo Autor do Elucidário, a Beneficio da Literatura Portuguesa.

Quanto à sua História Universal e Cronológica da Igreja de Portugal a mesma deverá integrar-se, conforme aponta Carlos Eduardo de Soveral (in Dicionário de Literatura), no contexto de uma tendência da historiografia setecentista para a «criação de uma obra que abranja toda a história portuguesa». Alexandre Herculano refere estudos de Viterbo em notas à sua História de Portugal.

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. I, Lisboa, 1989


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