Descrição
Júlio de Vilhena, (Ferreira do Alentejo, 1845; Lisboa, 1927)
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, Júlio Marques de Vilhena desempenhou cargos de grande relevância política no final da Monarquia Constitucional enquanto Ministro da Justiça e Negócios Eclesiásticos e da Mariha sob a presidência de Fontes Pereira de Melo.
Entre 1893 e finais de 1894 foi director político do jornal “O Universal”, órgão do Partido Regenerador, de que foi líder, tornando-se , no ano seguinte, governador do Banco de Portugal. Foi também director do «Jornal Económico» e «Diário Popular», ocupando ainda os cargos de presidente do Supremo Tribunal Administrativo e da Academia Real das Ciências de Lisboa.
Com a implantação da República abandonou a política, dedicando-se exclusivamente à investigação histórica. Publicou diversas obras, sobretudo de ensaio, destacando-se «As Raças Históricas da Península Ibérica e sua Influência no Direito Português», «Antes da República – Notas Autobiográficas (1874-1910)», «D. Pedro V e o seu Reinado» e «Ferreira do Alentejo: Documentos para a sua História».